quinta-feira, 31 de julho de 2008

Hannibal Lecter é eleito o vilão número um do cinema


O canibal Hannibal Lecter, imortalizado na pele do ator Anthony Hopkins nos filmes Silêncio dos Inocentes, Hannibal e Dragão Vermelho, foi eleito o melhor vilão da história do cinema.

Em segundo lugar na enquete do site LoveFilm.com veio o personagem Darth Vader, o vilão dos filmes Guerra nas Estrelas, que foi interpretado pelo halterofilista David Prowse e dublado pelo ator James Earl Jones.

Quem ficou com o terceiro lugar foi o personagem Tommy De Vito, interpretado pelo ator Joe Pesci no filme Os Bons Companheiros.

Confira a lista dos maiores vilões do cinema:


1. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins, Silêncio dos Inocentes)
2. Darth Vader (David Prowse/James Earl Jones, Star Wars)
3. Tommy De Vito (Joe Pesci, Os Bons Companheiros)
4. Anton Chigurh (Javier Bardem, Onde os fracos não têm vez)
5. Hans Gruber (Alan Rickman, Duro de Matar)
6. Annie Wilkes (Kathy Bates, Misery)
7. John Doe (Kevin Spacey, Seven - Os Sete Crimes Capitais)
8. Jack Torrance (Jack Nicholson, O Iluminado)
9. O Coringa (Heath Ledger, Batman - O Cavaleiro das Trevas)
10. Al Capone (Robert De Niro, Os Intocáveis)


Site elege as melhores perseguições de carro do cinema


A comédia policial "Um golpe à italiana" (The Italian Job) - foto - de 1969, ficou em primeiro lugar no ranking dos dez melhores carros de perseguição da história do cinema.

"Muitos deles não usam aquele monte de efeitos especiais, o que os torna mais impressionantes", disse Kathryn Jacob, do site Pearl & Dean, responsável pela pesquisa com mais de três mil pessoas. Confira a lista:

1. The Italian Job 25%

2. The Blues Brothers 16%

3. The Bourne Identity 15%

4. Ronin 10%

=5. Bullitt 9%

=5. Batman Begins 9%

7. Casino Royale 7%

8. The Rock 5%

9. The French Connection 3%

10. Goldfinger 2%


1º Uma saída de mestre - A comédia policial "Um golpe à italiana" (The Italian Job), de 1969, ficou em primeiro lugar graças às perseguições dos Mini Coopers S pelas estreitas ruas de Turim, na Itália. Protagonizado por Michael Caine, o longa-metragem, refilmado anos mais tarde sob o título "Uma saída de mestre", recebeu 25% dos votos.

2º Os irmãos cara-de-pau - Com 16% da preferência, o segundo lugar foi para "Os irmãos cara-de-pau" (The Blues Brothers). Nele, os irmãos da banda The Blues Brothers dirigem uma antiga viatura policial montada sobre um Dodge Monaco 1974 nas aventuras em busca de dinheiro.


3º A Identidade Bourne - "A Identidade Bourne – Renascido em Perigo" (The Bourne Identy) recebeu 15% dos votos pelas manobras de um Mini Cooper usado por Matt Damon na perseguição de um inimigo desconhecido.


4º Ronin - Com 10% dos votos, o filme Ronin ficou em quarto. Nele, Robert De Niro é um ex-agente da CIA que, ao volante de um Audi S8 percorre as ruas da cidade francesa de Nice em espetaculares perseguições.


5º Batman Begins - Em evidência na semana de estréia do filme “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, o Tumbler Batmóvel - que na nova versão ganha uma moto acoplada -, também recebeu 9% dos votos depois de arrasar nas ruas de Gotham City.


5º Bullitt - Para alcançar bandidos a bordo de um Dodge Charger no filme Bullit, de 1968, em uma perseguição coreografada pelas ruas de San Francisco (EUA), o Ford Mustang 390 GT ganhou mais potência e reforço na suspensão. Foi escolhido também por 9% dos entrevistados.

AFI elege os 50 melhores filmes de ficção científica


O AFI (American Film Institute) tem selecionado listas e votações cinematográficas. Agora foi feita uma lista sobre os melhores filmes de ficção científica da história, sufrágio que servirá para emitir um especial na emissora televisiva CBS.

O AFI define a ficção científica como o gênero que mescla uma premissa científica ou tecnológica com a especulação imaginativa.

A lista de filmes:

- 2001: Uma Odisséia do Espaço
- Alien: o 8º Passageiro
- Westworld: Onde Ninguém tem Alma
- A Ameaça de Andrômeda
- Blade Runner: o Caçador de Andróides
- Cocoon
- Destino à lua
- Contact
- No mundo de 2020
- Contatos Imediatos de Terceiro Grau
- Desafio Total
- O Enigma de Outro Mundo
- E.T : o Extraterrestre
- Frankenstein (1931)
- A Guerra das Galáxias
- A Guerra dos Mundos (1953)
- Filhos da Esperança
- O Homem Invisível
- MIB: Homens de Preto
- A humanidade em Perigo
- O Incrivel Homem que Colheu
- A.I: Inteligencia Artificial
- Invasores de Corpos (1956)
- Veio do Espaço
- Mad Max: o terceiro
- Matrix
- Minority Report
- A Mosca (1996)
- The Beast From 20000 Fathoms
- Mulheres Perfeitas
- Laranja Mecânica
- Corrida Silenciosa
- Brilho Eterno de uma Mente sem lembranças
- Jurassic Park
- O Planeta dos Macacos (1968)
- RoboCop
- O Homem das Estrelas
- Rollerball (1975)
- O Planeta Proibido
- Repo Man
- De Volta para o Futuro
- Fuga de Nova York
- Jornada nas Estrelas: a Ira de Khan
- O Exterminador do Futuro 2
- A Máquina do Tempo
- Tron: Uma Odisséia Eletrônica
- O Dia em que a Terra Parou
- Viagens Alucinantes
- Viagem Fantástica


Cena final de "Casablanca" é eleita a mais romântica


Em pesquisa realizada pelo Entertainment Reporter, a cena que finaliza o clássico "Casablanca" foi eleita a mais romântica da história do cinema. Protagonizada por Humphrey Bogart ("Uma Aventura na Martinica") e Ingrid Bergman ("Assassinato no Orient Express"), a seqüência marca a despedida dos amantes.

Um ícone da indústria cinematográfica, "Casablanca" tem história situada no Marrocos e mostra o desencontro entre os apaixonados Rick Blaine (Bogart) e Ilsa Lund Laszlo (Bergman). Eles vivem um grande amor em Paris, que é destruído quando estoura a guerra, provocando a repentina separação dos dois.

Rick combina de fugir com a amada, que não aparece no dia. Para esquecer a desilusão, ele se muda para Casablanca, onde inaugura um bar e orgulha-se da vida sem emoção, porém descomplicada, que leva. Isso até a misteriosa Ilsa entrar novamente em sua vida e bagunçar tudo outra vez.

Na lista das dez cenas mais românticas, estão ainda "A Princesa e o Plebeu", onde Gregory Peck reencontra a princesa vivida por Audrey Hepburn na Boca da Verdade; a cena final da comédia romântica "Harry e Sally - Feitos um Para o Outro", onde Harry (Billy Crystal) declara-se para Sally (Meg Ryan); e como não podia deixar de faltar, "Encontros e Desencontros".

Abaixo, você confere a lista completa:

1. Casablanca
2. Luzes da Cidade
3. A Princesa e o Plebeu
4. A Um Passo da Eternidade
5. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
6. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
7. La Dolce Vita
8. Antes do Amanhecer
9. Encontros e Desencontros
10. Harry e Sally - Feitos um Para o Outro

Roupa de 'Desejo e Reparação' é eleita melhor traje


O traje verde usado pela atriz britânica Keira Knightley no filme Desejo e Reparação foi eleito a melhor roupa da história do cinema, segundo uma pesquisa realizada pela revista In Style e pela SkyMovies, a plataforma britânica de canais de cinema na televisão.

A pesquisa mostra que o vestido tirou o posto de primeiro lugar de clássicos do cinema como o traje do estilista Givenchy que a atriz Audrey Hepburn usou em Bonequinha de Luxo ou a roupa de Olivia Newton John em Grease - Nos Tempos da Brilhantina.

Em segundo lugar na pesquisa ficou o vestido branco que Marilyn Monroe usou em O Pecado Mora ao Lado, seguido da roupa de Hepburn e do vestuário de Newton John.

Em quinto lugar ficou o vestido azul da atriz Kate Winslet em Titanic, enquanto em sexto ficou o colete e a gravata de Diane Keaton em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.

O espartilho de Nicole Kidman em Moulin Rouge - Amor em Vermelho conquistou a sétima colocação, enquanto as meias soquetes e o chapéu de Liza Minnelli em Cabaret e o vestido de Cate Blanchett em Elizabeth ficaram oitavo e nono lugar, respectivamente.

A famosa roupa de Vivien Leigh em ...E o Vento Levou fecha a lista.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Prêmios para todos os gostos


O ano começou mal para as comemorações hollywoodianas com o cancelamento da festa de entrega do Globo de Ouro, torpedeada pela greve dos roteiristas.

Mas a divulgação melancólica dos premiados da imprensa estrangeira está longe de encerrar a seqüência de troféus e prêmios que desaba sobre a comunidade artística a cada ano. São tantas as listas de melhores e homenagens vindas de todas as direções que a temporada já tem nome próprio. A award season, temporada de premiações, marca o momento de tirar os "Manolos" e "Diors" do armário, polir os discursos e encenar com precisão mais um papel, o de indicado.

Um cabeleireiro de Los Angeles definiu a correria de uma noite de festa como se todas as suas clientes decidissem casar no mesmo horário. Já para os atores, o momento mais difícil é o de manter o sorriso quando o nome de outro é revelado como vencedor. Para diminuir o constrangimento, a Academia alterou há alguns anos a frase mágica de "o vencedor é" para "o Oscar vai para". Não mudou o sentimento de derrota de quem sai de mãos vazias, muito menos o de vitória de quem carrega o homenzinho dourado pelo resto da noite. Mas Hollywood não ficou do tamanho que é sem aprender como conviver com a vaidade humana.

Basicamente, os prêmios para a TV, cinema e teatro dividem-se por sua respeitabilidade, importância comercial e forma de escolha. A grande maioria tem seus vencedores escolhidos por comitês, enquanto alguns dos mais famosos, como o Oscar e SAG, contam com eleições votadas por milhares de sócios da entidade responsável pelo troféu. Outros, ainda, são fruto da votação do público, como o People’s Choice Awards.

A variedade é também geográfica. Além dos troféus mais conhecidos, em sua maioria estadunidenses, somados a alguns europeus, a lista espalha-se pelo globo com eventos como o Festival Panafricano de Cinema e TV de Ouagadougou, em Burkina Faso, ou os Genie Awards, no Canadá. Há, também, os festivais de cunho ideológico, como o de Sundance, que se equilibra entre o brilho hollywoodiano e a identidade de ser um evento revelador de novos talentos. Na mesma linha, o Independent Spirit Award tenta definir o que é um filme independente num momento em que os grandes estúdios criam grifes dedicadas a produções menores, e filmes que não deveriam ter ligação com os grandes produtores são estrelados por elenco hollywoodiano.

Indiscutivelmente o prêmio mais famoso do cinema, mesmo com as seguidas acusações de que o mérito é mais do departamento de marketing dos estúdios do que da parte artística, o Oscar ocupa o topo da lista. Seu peso comercial acabou forçando outros grupos a repensarem seus prêmios. Recentemente, a Academia Britânica, responsável pelo BAFTA, alterou seu cronograma para que seu troféu não ficasse perdido na temporada pós-Oscar, quando vencedores e perdedores da bilheteria já foram escolhidos.

Na via contrária, o peso qualitativo dos prêmios europeus, como a Palma de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cannes, forçou a organização do Oscar a colocar limites rígidos nas campanhas dos estúdios pelos votos. Os anos recentes marcaram o fim das festas, dos presentes e gastos desenfreados. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já tem o sucesso de marketing e a durabilidade. Agora quer recuperar a respeitabilidade. Ou conquistá-la.

O mesmo querem os organizadores dos vários troféus distribuídos pelos sindicatos que reúnem os profissionais de cinema, teatro e TV, seja o Directors Guild Award, sindicato dos diretores, ou o agora famoso em virtude da greve que organizou, Writers Guild of América, o sindicato dos roteiristas. Poucos conseguirão a durabilidade do Festival de Veneza, o mais antigo dos festivais, e outros, como o TV Guide, serão cancelados depois de algumas edições. Ficarão os mais importantes, ou os mais bem sucedidos em atrair estrelas e o público.

A seguir, alguns dos prêmios que vão agitar o mercado em 2008, em ordem cronológica:

SAG

Nome oficial: Screen Actors Guild Awards

Responsável: O Screen Actors Guild (Sindicato dos Atores)

História: Entregue pela primeira vez em 25 de fevereiro de 1995, o SAG premia treze categorias entre troféus individuais e em grupo. Seu peso principal é ser um prêmio para atores escolhidos por seus colegas de profissão. O SAG foi também o primeiro troféu a premiar elencos, reforçando a idéia do sindicato de que o trabalho em séries é um esforço coletivo e não apenas do astro principal.

Troféu: A estatueta de uma figura humana segurando as máscaras da tragédia e da comédia, batizada de O Ator, foi desenhada por Jim Heimann e Jim Barrett e esculpida por Edward Saenz.

Votação: A votação é feita em dois estágios. As indicações são votadas por dois comitês de dois mil e cem membros cada, selecionados por computador em abril de cada ano. No segundo estágio, as cédulas são encaminhadas a todos os membros do sindicato, cerca de cento e vinte mil pessoas, que estejam em dia com o pagamento de suas mensalidades em novembro.

Edição em 2008: 14a. em 27/01

Bafta

Nome Oficial: British Academy of Film and Television Arts Awards

Responsável: A Academia Britânica de Artes da Televisão e do Cinema

História: Fundada em 1947 como The British Film Academy por David Lean e Alexander Korda, entre outros, a Academia uniu-se em 1958 com a The Guild of Television Producers and Directors para formar a The Society of Film and Television. O nome atual da organização foi assumido em 1976. Entre as fontes de renda da Academia estão os royalties de A Ponte do Rio Kwai e Doutor Jivago, doadas por David Lean.

A cerimônia de entrega do BAFTA acontecia em abril ou maio, mas, a partir de 2002 os organizadores anteciparam o resultado para fevereiro para que a cerimônia acontecesse antes do Oscar. Assim como seu colega estadunidense, o BAFTA divide suas premiações em datas diferentes, deixando a festa principal para atores e diretores.

A partir de 1998 o BAFTA passou a premiar os melhores games na categoria de Entretenimento Interativo. Entre os vencedores da categoria estão GoldenEye 007, Halo 2 e Half-Life 2.

Troféu: O troféu tem a forma de uma máscara teatral e foi desenhada pela escultora Mitzi Cunliffe em 1955. Na parte posterior a máscara tem um símbolo eletrônico em torno de um olho e uma tela em torno do outro, mostrando a ligação entre a arte dramática e a tecnologia.

Votação: Os vencedores são escolhidos pelos membros da Academia Britânica.

Edição em 2008: 60a. em 10/02

Festival de Berlim

Nome oficial: Internationale Filmfestspiele Berlin (Berlinale)

Responsável: Kulturveranstaltungen des Bundes in Berlin GmbH.

História: Estabelecido em 1951, o Festival tinha como objetivo trazer de volta a atmosfera de cultura que Berlim exibia durante a década de vinte. A primeira edição foi aberta com Rebeca, de Alfred Hitchcock, e contou com a presença da atriz principal, Joan Fontaine.

Troféu: O urso é o símbolo oficial da cidade de Berlim e inspirou não só o troféu como o logotipo do Festival. A estatueta foi desenhada pelo escultor Renée Sintenis e são produzidas pela Fundição Noack desde o início do Festival.

Votação: Os prêmios mais importantes do Festival, os Ursos de Ouro e Prata são distribuídos por um Júri Internacional de pelo menos três membros alemães e estrangeiros, escolhidos pelo diretor do Festival. Há ainda prêmios para as diversas seções do Festival, distribuídos por um júri de três pessoas, e um júri infantil é responsável pela escolha dos Ursos de Cristal.

Edição em 2008: 58a. em 17/02

César

Nome oficial: Lês César du cinema

Responsável: Academie des Arts et Techniques du Cinéma

História: Criado em 1975, o César é o equivalente francês do Oscar, embora o país berço do cinema certamente evite a comparação. O prêmio costuma privilegiar produções européias, apesar de filmes hollywoodianos já terem sido premiados. A cerimônia de entrega acontece no Théâtre du Châtelet e é transmitida pela TV para toda a França, onde é conhecida como La Nuit de Césars. Duas categorias são as mais importantes: a de Melhor Filme (Meilleur Film Français de l'année) e a de Melhor Filme Estrangeiro (Meilleur Film Étranger).

Troféu: O troféu foi batizado em homenagem ao escultor César Baldaccini e é uma escultura do artista.

Edição em 2008: 33a. em 22/02

Independent Spirit

Nome Oficial: Independent Spirit Award

Responsável: Film Independent

História: Organizado por uma entidade não lucrativa, o prêmio nasceu em 1984 e originalmente chamava-se Findie, contração de Friends of Independents. Em 1987 o prêmio foi alterado para o nome atual. Seguindo o cuidado dos outros troféus de usar o Oscar como data limite, o Independent Film Awards é entregue um dia antes do Prêmio da Academia. A cerimônia acontece numa tenda montada na praia de Santa Mônica e tudo é feito de forma a contrastar com a pompa do Oscar. Desde 1994 a cerimônia passou a ser transmitida pelo Independent Film Channel.

Troféu: O troféu inicialmente era composto de uma pirâmide de acrílico com cadarços de sapato suspensos, numa alusão aos orçamentos apertados dos filmes. Em 2006 os vencedores passaram a receber um troféu que mostra um pássaro pousado em um mastro, com os cadarços enrolados em torno da base.

Votação: Para participar da premiação os filmes devem ter a duração mínima de setenta minutos, o que excluiu As Horas, com 67 minutos. Além disso, a produção tem de ter sido exibida por uma semana em circuito comercial em 2007 ou ter sido exibida num dos seguintes festivais: Los Angeles Film Festival, New Directors/New Films, New York, Sundance, Telluride, or Toronto. O orçamento não pode ultrapassar a marca dos vinte milhões de dólares, incluindo a pós-produção.

Os comitês de indicação são formados por quinze a vinte membros da comunidade cinematográfica. Cada comitê discute os filmes inscritos em reuniões e um encontro final de dois dias acontece para que todos discutam e votem em cada categoria. Para ser considerado independente, um filme tem de apresentar uma visão única, um assunto original, economia de meios e uma porcentagem de seu orçamento tem de vir de fontes independentes.

A votação é feita pelos membros da Film Independent, que podem votar em cédulas de papel ou online.

Edição em 2008: 23a. em 23/02

Framboesa Dourada

Nome Oficial: The Golden Raspberry Awards ou Razzies

Responsável: Golden Raspberry Award Foundation (GRAF)

História: Entregues pela primeira vez em 1981, as Framboesas Douradas foram criadas por John Wilson a partir das festas que ele organizava com amigos na noite da entrega do Oscar.

Em 1981, Wilson divulgou seu prêmio para a imprensa e acabou ganhando fama até que, em 1987, a Framboesa Dourada ganhou uma cerimônia de entrega no Hotel Roosevelt, local onde foram entregues os primeiros Oscars. Finalmente, em 1988 os "premiados" começaram a aceitar o troféu. Bill Cosby recebeu seus três Framboesas como Pior Filme, Pior Ator e Pior Roteiro em um programa de TV. Ben Affleck recebeu e quebrou seu prêmio de Pior Ator por Gigli no programa Larry King Live. O troféu quebrado foi vendido e o dinheiro arrecadado serviu para alugar o local para a cerimônia de entrega do prêmio no ano seguinte. Em 2005 Hale Berry compareceu à cerimônia das Framboesas para receber seu troféu de Pior Atriz por Mulher Gato, e fez seu discurso com o Oscar por Monster’s Ball em uma das mãos e a Framboesa na outra. Outros momentos mostraram a montanha russa dos atores entre trabalhos bons e ruins com as indicações no mesmo ano para o Oscar e a Framboesa de Jack Nicholson em 1992 e Alec Baldwin em 2003. Por se tratar de uma ironia com o prêmio mais famoso, as Framboesas abusam nas categorias. Entre coisas comuns como Pior Filme e Pior Ator, estão prêmios para a Pior Desculpa Para Fazer um Filme e Pior Carreira, uma gozação com o Oscar entregue pelo conjunto da obra.

Votação: Qualquer um pode ser membro da Raspberry Foundation, bastando uma inscrição e o pagamento de uma mensalidade. Todos os membros podem votar.

Troféu: Uma framboesa pintada de dourado numa base de plástico.

Edição em 2008: 28a. em 23/02

Oscar

Nome Oficial: Academy Awards

Responsável: A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas

História: Os prêmios da academia foram entregues pela primeira vez em 16 de maio de 1929 no Hotel Roosevelt de Hollywood, quando o presidente da Academia era Douglas Fairbanks e entradas para o banquete de entrega custavam cinco dólares. Ao contrário da surpresa que os premiados sentem, ou fingem que sentem hoje, os premiados de 1929 foram anunciados três meses antes. Nos anos seguintes, a imprensa passou a receber o nome dos premiados antecipadamente para publicação na noite da entrega dos prêmios. Em 1940 o Los Angeles Times quebrou o acordo e divulgou os nomes dos ganhadores na edição da tarde. A atitude do jornal levou a Academia a adotar o sistema de envelopes selados no ano seguinte. Após várias mudanças de endereço, quando os prêmios foram mudaram para o Grauman’s Chinese Theatre, o Shrine Civic Auditorium, o Melrose Avenue Theater e o Pantages Theatre, a cerimônia foi transmitida pela primeira vez pela TV com Bob Hope como mestre de cerimônias em Hollywood e Fredric March no International Theatre em Nova York. Em 1961 a cerimônia mudou novamente, deixando Hollywood para acontecer no Santa Mônica Civic Auditorium. Oito anos depois, o Oscar mudou novamente para se estabelecer no Dorothy Chandler Pavilion de Los Angeles. Em 2002 a cerimônia voltou a Hollywood como parte do programa de revitalização da região onde hoje só há um estúdio, o Paramount, e passou a acontecer no Kodak Theatre.

Votação: A campanha pelo Oscar começa em novembro. Como parte do trabalho da Academia de reestabelecer a seriedade do prêmio, bastante abalada por situações como a italiana Sophia Loren entregando o prêmio ao também italiano Roberto Benini ou William Hurt anunciando o troféu de Marlee Matlin, sua esposa na época, foram proibidos os presentes com os quais os estúdios tentavam chamar a atenção dos eleitores. Em dezembro, a Academia envia as cédulas de votação aos mais de seis mil membros da Academia, que devem ser devolvidas à PricewaterhouseCoopers no prazo de duas semanas. Na última semana de janeiro, os nomes dos indicados são divulgados e as cédulas para a segunda votação são enviadas para os eleitores no início de fevereiro. Segundo as regras, somente duas pessoas da Pricewaterhouse conhecem o conteúdo dos envelopes abertos na cerimônia de entrega dos prêmios. Apesar de todos os membros da Academia elegerem os indicados e vencedores, a forma difere de acordo com a categoria. Somente atores votam nas categorias dedicadas à atuação, enquanto a indicação e premiação de Melhor Filme em Língua Estrangeira é feita por um grupo composto de membros de todas as categorias. As indicações e o vencedor na categoria Melhor Filme são votadas por todos os membros.

Além dos prêmios entregues na festa principal, a Academia ainda distribui prêmios técnicos e científicos que reconhecem avanços nos equipamentos e técnicas cinematográficas.

Troféu: A decisão de entregar um prêmio em honra aos melhores foi tomada durante um jantar no Crystal Ballroom do Hotel Biltmore, em 1927. O design da estatueta foi criado pelo diretor de arte da MGM, Cedric Gibbons. O escultor George Stanley foi selecionado para transformar o desenho de um cavaleiro em pé sobre um rolo de filme segurando uma espada.

As origens do apelido Oscar são diversas e todas não oficiais. Uma das histórias diz que a diretora executiva da Academia, Margaret Herrick, disse que a estatueta lembrava seu tio Oscar e os funcionários passaram a tratar o troféu desta forma. O nome se tornou público na sexta premiação, em 1934, quando o colunista Sidney Skolsky usou o termo em sua coluna ao comentar o premio recebido por Katharine Hepburn. A Academia, no entanto, só utilizou o nome oficialmente a partir de 1939, provavelmente quando percebeu que não conseguiria fazer com que o apelido deixasse de ser usado. Produzidas anualmente pela R.S Owens, as estatuetas eram transportadas por terra de Chicago para Los Angeles até 2000, quando a carga foi roubada semanas antes da entrega. Desde então, a Academia passou a transportar os troféus em um vôo especial e a manter um estoque de reserva suficiente para as premiações do ano.

Edição em 2008: 80a. em 24/02

Festival de Cannes

Nome oficial: Festival International du Film de Cannes ou Le Festival de Cannes

História: O primeiro festival aconteceu em 1946. Nos anos anteriores a 1955 o prêmio principal era chamado Grand Prix du Festival International du Film.

O Festival de Cannes nasceu em parte devido à existência do Festival de Veneza e sua competição internacional, nascida em 1932. Seguindo o que acontece até hoje em muitos festivais, os premiados com a então Copa Mussolini da Mostra di Venezia não eram necessariamente os melhores na arte, mas, produções do país sede e alemãs pela afinidade dos regimes dos dois países. Esta política levou a Mostra a ignorar o filme La Grande Illusion, de Jean Renoir, em favor de Olympia, produção alemã encomendada por Joseph Goebbels, e o filme italiano de Luciano Serra, Pilota, produzido sob a supervisão do filho de Mussolini. O resultado irritou os franceses e fez com que os membros britânicos e estadunidenses do júri abandonassem a Mostra em protesto. Em seguida, La Grande Illusion foi proibido na Itália e Alemanha, onde Goebbels o rotulou de inimigo cinematográfico número um. O escândalo na Itália levou um grupo de críticos e cineastas a pedir que o governo da França custeasse um festival onde os filmes seriam mostrados sem censura política. Entre os participantes do grupo estava Louis Lumière, um dos inventores do cinema. A escolha do local ficou entre Biarritz e Cannes. Oficialmente, Cannes foi escolhida pelo cenário, mas, o fato da prefeitura ter aceitado pagar a construção de um local para o festival certamente teve um peso considerável. O primeiro Festival foi agendado para 1o. de setembro de 1939, mas, foi fechado no dia seguinte com a invasão da Polônia e o início da Segunda Guerra Mundial, voltando a acontecer em setembro de 1946. Como o local para o festival ainda não havia sido construído, o evento aconteceu no cassino e o primeiro júri foi presidido por Louis Lumière.

Nos anos 50 o Festival foi transferido para abril. Um dos motivos foi assegurar que o evento pudesse contar com as estréias mundiais, até então destinadas aos festivais que aconteciam no início do ano. Em 1954 a joalheira parisiense Suzanne Lazon sugeriu que prêmio incorporasse a imagem de uma palma, um dos símbolos da cidade. O conceito inicial foi desenhado pelo diretor Jean Cocteau e causou a mudança do nome do prêmio principal, que passou a se chamar Palme d’Or a partir do ano seguinte. O ano também marcou o início da tradição das "starlets" quando Simone Syla mostrou os seios para os fotógrafos durante uma sessão de fotos que deveria ter sido com Robert Mitchum. Daí em diante, e com uma grande ajuda de Brigite Bardot desfilando de biquíni pela praia, a imagem de Cannes estaria para sempre ligada a sexo.

Em 1962 o Brasil marcou presença com a vitória de O Pagador de Promessas, mesmo ano em que foi criada a primeira mostra paralela do Festival, a Semaine Internationale de la Critique, a Semana dos Críticos, como uma forma de abrir espaço para novos cineastas.

Nascido de um protesto, o Festival acabou envolvido na efervescência de 1968, quando o ministro da cultura, André Malraux, tentou demitir o co-fundador e diretor da Cinématèque Française, Henri Langois, por uma disputa de orçamento. A notícia chegou a Cannes em meio ao Festival, onde Louis Malle e Roman Polanski abandonaram o júri atendendo ao chamado de François Truffaut, Jean-Luc Godard e outros cineastas que exigiam que o Festival fosse encerrado em sinal de protesto. Em 19 de maior os diretores invadiram a sala de exibição forçando o cancelamento do Festival. Apesar de bem sucedidos em conseguir a readmissão de Henri Langois, o grupo de cineastas foi acusado de usar o Festival politicamente, dando origem à criação, por um grupo rival da segunda mostra paralela, a Quinzaine des Réalisateurs, a Quinzena dos Diretores. A mostra foi definida por Pierre Kast: Todos os filmes nascem livres e iguais: nós devemos ajudá-los a permanecer dessa forma.

A década de setenta marcou a chegada dos novos diretores estadunidenses, com a entrada em Cannes de MASH, de Robert Altman, Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, Táxi Driver, de Martin Scorsese e The Sugarland Express, de Steven Spielberg. Em 1982 o Festival ganhou um novo Palais des Festival et des Congrès

Troféu: Até 1954 o prêmio chamava-se Grand Prix du Festival, representado por um trabalho de um artista contemporâneo diferente a cada ano. No final daquele ano, a direção convidou vários joalheiros para apresentar desenhos para uma palma em tributo ao brasão de armas da cidade. O desenho original de Lucienne Lazon tinha o talo da palma formando um coração e o pedestal era uma escultura em terracota de Sébastien. Em 1964 a Palma de Ouro deixou de ser entregue devido a problemas de direitos autorais. Em 1975 a Palma voltou a ser o símbolo do Festival, passando por várias modificações. O pedestal, antes arredondado, adquiriu a forma piramidal em 1984. Em 1992 Thierry de Bourqueney redesenhou a Palma e seu pedestal passou a ser de cristal. A versão atual da Palma de Ouro está em uso de 1997 e foi desenhada por Caroline Scheufele-Gruose, Presidente da Chopard.

Votação: Até 1972 os filmes participantes eram escolhidos por representantes de seu país de origem. Daí em diante o comitê organizador decidiu que o festival trataria da escolha dos filmes para a seleção oficial.

Atualmente quatro júris comandam as dez divisões do Festival. O evento principal é a Compétition, que distribui a Palma de Ouro de Melhor Filme. A competição admite a entrada de longas e curtas metragens e, embora dedicada à ficção, documentários como Fahrenheit 9/11, são admitidos. Os júris são escolhidos pelo comitê diretor do Festival. A escolha leva em conta o conjunto da obra e o respeito adquirido entre os colegas de profissão. Em 2008 o presidente do júri é Sean Penn.

Edição em 2008: 61a. O festival este ano acontece entre os dias 14 e 25 de maio

Tony

Nome Oficial: Antoinette Perry Awards for Excellence in Theatre

Responsável: American Theatre Wing e League of American Theatres and Producers.

História: A American Theatre Wing passou a premiar os melhores do teatro em 1947 por sugestão de um grupo de produtores encabeçado por Brock Pemberton. A primeira cerimônia de entrega aconteceu em 6 de abril de 1947 no hotel Waldorf Astoria. Somente em sua terceira edição, no entanto, o prêmio passou a contar com um troféu, batizado em homenagem a Antoinette Perry, atriz, diretora, produtora e líder da American Theatre Wing durante o período da Segunda Guerra Mundial. A cerimônia de entrega do prêmio passou a ser transmitida pela TV a partir de 1967 e ganhou força recentemente com o crescimento do número de astros do cinema que passaram a participar de peças na Broadway. O movimento de Hollywood em direção ao teatro tem sido duramente criticado como um golpe de marketing, principalmente porque os atores permanecem pouco tempo com as produções. A exceção foi Hugh Jackman, que permaneceu toda a temporada de Boy from Oz, na verdade voltando às suas raízes no teatro musical, onde fez sucesso antes de ser descoberto pelo grande público como Wolverine.

Considerado o equivalente teatral do Oscar, o prêmio, assim como seu colega cinematográfico, carrega o peso de ser considerado por parte da crítica como estritamente um instrumento de marketing. A crítica nasce principalmente do fato de serem elegíveis somente produções apresentadas nos teatros da Broadway presentes na lista divulgada pelos organizadores do prêmio. A regra exclui peças em exibição no circuito off-Broadway e off-off-Broadway ou fora da cidade de Nova York.

Votação: O Comitê de Administração tem 24 membros: dez designados pela American Wing, dez indicados pela League, e um indicado por cada uma das seguintes organizações: Dramatists Guild, Actors' Equity Association, United Scenic Artists, and the Society of Stage Directors and Choreographers. Este comitê determina a elegibilidade dos candidatos. O Comitê de Indicação é formado por um grupo de até trinta profissionais escolhidos pelo Comitê de Administração. Os membros do Comitê de Indicação têm um mandato de três anos e devem assistir todas as novas produções da Broadway. Os eleitores, cerca de 750, incluem membros indicados pela American Theatre Wing, Actor’s Equity Association, Dramatists Guild, Society of Stage Directors and Coreagraphers, United Scenic Artists, Association of Theatrical Press Agents and Managers, Theatrical Council of the Casting Society of America e membros votantes da League of American Theatres and Producers.
Troféu: Até 1948, além de um diploma, os vencedores do prêmio levavam para casa um isqueiro (para os homens) e um estojo de pó compacto (para as mulheres). Naquele ano, o sindicado dos designers, United Scenic Artists, organizou um concurso para a escolha de um troféu. O vencedor foi Herman Rosse. O medalhão tem as máscaras da tragédia e da comédia de um lado e o perfil de Antoinette Perry do outro. A partir de 1967, o medalhão ganhou um pedestal preto e passou a ser suspenso num semicírculo de metal.

Edição em 2008: 62o. em 15/06

Festival de Veneza

Nome oficial: Mostra Internazionale d'Arte Cinematográfica – La Biennale di Venezia

História: A primeira Esposizione d’Arte Cinematográfica aconteceu em 1932 como parte da 18a. Biennale de Venezia, quando o presidente da Biennal era o Conde Giuseppe Volpi di Misurata. O festival de 1932 aconteceu no terraço do Hotel Excelsior ainda sem um aspecto competitivo e reuniu filmes de diretores como Frank Capra, King Vidor e Anatol Litvak, e astros como Clark Gable, Fredric March, John Barrymore, Joan Crawford e Vittorio De Sica, atraindo mais de vinte e cinco mil espectadores. A exibição foi seguida por um grande baile no Hotel Excelsior. O melhor diretor, Nikolaj Ekk, e o melhor filme, A Nous la Liberté, foram escolhidos pela audiência. O segundo festival marcou a primeira competição, com filmes de dezenove países e a introdução da Coppa Mussolini como prêmio para o melhor filme estrangeiro e melhor filme italiano, mas, não havia júri. Os prêmios eram distribuídos pelo Presidente da Biennale, após ouvir a opinião do público e de especialistas.

O Festival tornou-se um evento anual em 1935, quando o prêmio para os atores passou a se chamar Coppa Volpi. Em 1936 um júri internacional foi indicado pela primeira vez, e em 1937 o Festival ganhou uma casa, o Palazzo del Cinema. Durante a Segunda Guerra Mundial o Festival teve três edições, quando os filmes foram temporariamente exibidos no cinema San Marco e a participação foi limitada aos simpatizantes do Eixo.

Troféu: O Leão de Ouro foi introduzido em 1949 como o Leão de Ouro de São Marcos. Antes desta data, o prêmio era chamado Gran Premio Internazionale di Venezia.

Votação: A competição internacional reúne um máximo de vinte filmes apresentados como estréias mundiais ou que ainda não tenham sido apresentados ao público fora de seu país de origem ou na Itália.

Um júri internacional de sete ou nove membros escolhidos entre personalidades do cinema e cultura de diversos países, com exceção de pessoas que tenham participado da produção dos filmes convidados ou que tenham interessem em sua distribuição.

A seleção dos filmes participantes será feita pelo Diretor do Festival, assessorado por uma comissão de cinco especialistas, bem como um grupo de consultores internacionais.

Edição em 2008: 65a. de 27 de agosto a 06 de setembro

Emmy

Nome oficial: Emmy Awards

Responsável: Academy of Television Arts and Sciences e National Academy of Television Arts and Sciences

História: O Emmy foi entregue pela primeira vez em Janeiro de 1949 em Hollywood pela recém fundada Academia de Artes e Ciências da Televisão. O nome do troféu é derivado de Immy, um apelido dado ao tubo orthicon desenvolvido no final dos anos 40.

Inicialmente regional, o prêmio adquiriu um caráter mais nacional a partir de 1955, ano da primeira transmissão costa a costa. Em 1957 foi formada a Academia Nacional de Artes e Ciências da Televisão, que administrou o premio até 1976. Em 1977 a tensão entre a regional de Hollywood e a regional de Nova York atingiu seu máximo, levando o grupo de Hollywood a se separar. Uma luta jurídica quanto aos direitos de administrar a entrega do Emmy acabou em um acordo que determina que a Academia baseada em Hollywood administre o prêmio dedicado aos programas noturnos enquanto a National Academy, baseada em Nova York, cuide do prêmio dedicado aos programas diurnos, esportivos, locais e noticiários. A transmissão do Emmy dedicado aos programas de horário nobre (primetime) acontece geralmente em setembro, no domingo anterior ao início oficial da temporada de outono da TV.

Troféu: A estatueta mostra uma mulher alada segurando um átomo. As asas representam a musa da arte enquanto o átomo simboliza a ciência. O troféu foi criado por Louis McManus, que utilizou sua esposa como modelo.

Votação: Todos os membros da Academia recebem cédulas para votação nas categorias de melhor programa, enquanto grupos específicos recebem cédulas em separado. Somente os afiliados da área de animação, por exemplo, votam nos programas animados. O número de indicados não pode ultrapassar 1/3 do total de inscritos na categoria. Para a votação final, membros da Academia são convidados a formar o júri. Cada juiz vota segundo sua categoria, ou seja, diretores votam somente nas categorias de direção, atores nas categorias de atuação e assim sucessivamente.

Edição em 2008: 60a. em 16/09

Calendário

Janeiro

22: Anúncio dos indicados ao Oscar
25: Anúncio dos indicados ao César
27: Cerimônia de entrega do SAG
30: Envio das cédulas de votação do Oscar para os eleitores

Fevereiro

4: Almoço dos indicados ao Oscar
10: Cerimônia de entrega do BAFTA
17: Festival de Berlim
19: Data final para a entrega das cédulas de votação do Oscar
22: Prêmios César
23: Cerimônia de entrega da Framboesa Dourada
23: Entrega do Independent Spirit Awards
24: Cerimônia de entrega do Oscar

Abril

30: Emmy para os programas esportivos

Maio

14: Início do Festival de Cannes

Junho

15: Emmy para os programas diurnos
15: Cerimônia de entrega do Tony

Julho

19: Anúncio dos indicados ao Emmy

Agosto

27: Início do Festival de Veneza

Setembro

16: Cerimônia de entrega do Emmy

Todos os Vencedores do Oscar 2008

Onde os Fracos não têm Vez (2007)
4 Oscar - Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante
O ator Tommy Lee Jones (de "Homens de Preto") estrela o filme "Onde os Fracos Não Têm Vez" (No Country for Old Men), a mais nova - e sangrenta - produção dos aclamados irmãos Joel e Ethan Coen ("Fargo"). Inspirado no romance do americano Cormac McCarthy, "Onde os Velhos Não têm Vez", o longa se passa no Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma valise cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso. Logo Anton Chi assassino misterioso que procura 2 milhões de dól de humor e piedade, é enviado em seu encalço. Porém para alcançar Moss ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones). O sombrio suspense policial recebeu ou de melhor filme no Círculo de Críticos de Cinema de Nova York. Os irmãos Joel e Ethan Coen foram premiados por melhor direção e melhorgurh (Javier Bardem, de "Mar Adentro"), um assassino psicótico sem senso roteiro pela história de umares que desapareceram após o fracasso de um negócio com drogas na fronteira entre EUA e México. O espanhol Javier Bardem foi considerado o melhor ator coadjuvante, pelo papel do assassino. Baseado no romance já premiado com o Pulitzer, o longa também foi apontado como melhor filme pelo National Board of Review of Motion Pictures (NBR, ou Conselho Nacional de Crítica de Filmes), cuja premiação deu o pontapé inicial à chamada temporada do Oscar.

O Ultimato Bourne (2007)
3 Oscar - Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som
Em "A Identidade Bourne", filme de 2002, ele tentou descobrir quem era. Em "A Supremacia Bourne", de 2004, ele se vingou do que lhe fizeram. Agora, em "O Ultimato Bourne", ele volta para casa e se lembra de tudo. Bourne é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, do qual não lembra, por pessoas que ele não identifica. Ele se transformou numa sofisticada arma humana — e também o alvo mais difícil da CIA até hoje. Jason Bourne (Matt Damon) é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, ao qual não se lembra, por pessoas que não conhece. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguida incessantemente pela agência norte-americana. Após sua última aparição ele decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada. Entretanto uma matéria em um jornal de Londres, que especula sobre sua existência, faz com que ele torne-se mais uma vez um alvo. O programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais, mas serviu de base para o programa Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O Blackbriar desenvolve uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo, que acredita que Bourne é uma ameaça de US$ 30 milhões que deve ser eliminada de uma vez por todas. Já Bourne vê neles uma oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele.

Sangue Negro (2007)
2 Oscar - Melhor Ator e Melhor Fotografia
próprio esforço. Quando Plainview fica sabendo, misteriosamente, da existência de uma pequena cidade no Oeste em que um mar de petróleo está transbordando do solo, ele segue para láUm grandioso épico sobre família, fé, poder e petróleo, "Sangue Negro" se passa na fronteira incendiária da Califórnia na explosão petrolífera da virada do século. A história gira em torno da época e da vida de Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis), que se transforma de um mineiro de minas de prata derrotado e pai solteiro em um magnata do petróleo que venceu pelo com seu filho, H.W. (Dillon Freasier), para tentar a sorte na pequena e empoeirada Little Boston. Nesta cidade difícil, em que a grande diversão é a igreja do carismático pastor Eli Sunday (Paul Dano), Plainview e H.W. tentam sua jogada da sorte. Mas mesmo quando o poço lhes traz toda a sua fortuna, nada permanecerá igual ("Embriagado de Amor", "Magnólia", "Boogie Nights – Prazer Sem Limites", "Jogada de Risco"). O roteiro de Anderson é, uma vez que a escalada de conflitos e de todos os valores humanos – amor, esperança, comunidade, crença, ambição e até mesmo o elo entre pai e filho – são postos em perigo por causa da corrupção, fraude e do petróleo. "Sangue Negro" é o quinto filme do escritor e diretor Paul Thomas Anderson livremente baseado no clássico romance de 1920, Oil!, de Upton Sinclair.

Piaf - Um Hino ao Amor (2007)
2 Oscar - Melhor Atriz e Melhor Maquiagem
Apesar dos muitos problemas pelos quais passou, a cantora francesa Edith Piaf sempre fez de tudo para que sua arte passasse por cima de tudo e ela chegasse ao auge. De saúd mãe, uma cantora fracassada, e criada pela avó em um bordel. Quando já estava se acostumando com a vida que levava, foi arrastada pelo pai, ue frágil, ela foi abandonada ainda pequena pelam contorcionista, para seguí-lo em exibições de circo. Não demorou muito para que a jovem descobrisse seu talento na música. Depois de crescida e independente de seu pai, Edith segue inconscientemente os passos da mãe, cantando nas ruas em troca de moedas. Porém, sua experiência adquirida nas apresentações com seu pai e nos cabarés que freqüentou permite que sua voz chame a atenção de todos os que a escutam. Não demora a ela começar a consolidar sua carreira, mas não de uma forma fácil. Sempre enfrentando problemas com seus vícios e dramas pessoais, ela não consegue se realizar a não ser na música. Isto não impede que Edith Piaf se torne uma das maiores cantoras de todos os tempos. "Piaf - Um Hino ao Amor" conta a história real da intérprete de canções como La Vie en Rose e Non, Je Ne Regrette Rien. A idéia do filme nasceu quando o diretor Oliver Dahan viu uma foto da juventude de Edith e percebeu que quase ninguém sabia nada sobre essa época de sua vida. Devido à inúmeros problemas como o envolvimento com cafetões ou uma suspeita de assassinato, ela raramente falava sobre antes de se tornar a famosa Edith Piaf. O sobrenome artístico ela recebeu por seu tamanho, apenas 1,42 m. Piaf, em francês, é pardal.

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007)
1 Oscar - Melhor Direção de Arte
Tim Burton (“Peixe Grande”) é o diretor da saga demoníaca de Benjamin Barker, um homem preso injustamente pelo Juiz Turpin (interpretado por Alan Rickman, “Simplesmen filha. Barker parte para a vingança ao lado da cozinheira Nellie Lovett, “famosa” por suas tortas detestáveis. Barker adota o nome de Sweeney Todd e aproveita sua profissão de barbeiro para colocar em prática seus planos com Lovett, agora sua amante. O casal será interpretado por Johnny Depp (“Em Busca da Terra do Nunca”), em seu sexto trabalho ao lado de Burton, e Helena Bonham Carter (“Clube date Amor”) que, ao ser solto, descobre que sua esposa se suicidou após ser estuprada por Turpin, que também tomou sua Luta”) esposa do diretor e presença freqüente em seus filmes. “Sweeney Todd” foi sucesso na Broadway, com músicas escritas por Stephen Sondheim, autor de letras famosas como as de “West Side Story” e “Into The Woods”. Para a versão cinematográfica talento musical é necessário. Johnny Depp já fez parte de uma banda quando ainda lutava para se estabelecer como ator, Helena Bonham Carter mostrou que tem potencial vocal ao cantar na animação “A Noiva Cadáver” e o comediante Sacha Baron Cohen (“Borat”), que também está no elenco, tem formação em ópera. Para reforçar o clima Broadway, entretanto, a atriz de musicais Laura Michelle Kelly, que atualmente está em cartaz como a elfa Galadriel na versão para os palcos de “O Senhor dos Anéis” em Londres, estará no filme.

Conduta de Risco (2007)
1 Oscar - Melhor Atriz Coadjuvante
Sem o ator George Clooney ("13 Homens e Outro Segredo"), um filme sobre o poder e a malvadeza das multinacionais como "Michael Clayton" "não poderia ser feito". Palavras de Tony Gilroy, que estréia na direção com este filme, depois de ter sido roteirista, entre outros, de "O Advogado do Diabo" e "A Identidade Bourne". Clonney é Michael Clayton, que trabalha num famoso escritório de Nova York junto com outros 600 advogados. Ele só faz o trabalho "sujo" lá dentro. É um tipo de limpador, como gosta de se definir, pronto para "eliminar" os pequenos e grandes casos que podem atingir os ricos clientes do escritório. Ele se ocupa assim da omissão de socorro, de mulheres presas por cleptomania, de difamação. É o melhor nesse tipo de trabalho, tem vício de jogo e uma atividade comercial que não vai muito bem. Clayton tem grande amizade com o brilhante advogado cível do escritório, Arthur Edens, interpretado por Tom Wilkinson, responsável por defender a U/North, uma indústria química que faz produtos para a agricultura apontados como cancerígenos. Quando Arthur, em um momento de crise de consciência, coloca em discussão a causa da U/North que parece quase vencida, Clayton decide enfrentar essa emergência. Mas para ele, que se sente cada vez "mais" afundado por seu trabalho sujo, a crise de Artur terá um efeito dominó com um final surpreendente.

Ratatouille (2007)
1 Oscar - Melhor Filme de Animação
Como já era esperado após a compra da Pixar pela Disney, a casa do Mickey assumiu a distribuição do filme "Ratatouille". A nova posição da Pixar, no entanto, implica que o filme será totalmente produzido por ela, ou seja, todo o investimento sai dos seus cofres. A Disney ficará responsável somente por levar o filme aos cinemas e, posteriormente, lançá-lo em DVD. Brad Bird, o diretor do mega-sucesso "Os Incríveis", é o responsável pela direção do novo projeto para a o Estúdio Pixar Animation. "Ratatouille" é uma deliciosa aventura de animação digital centrada em um ambicioso ratinho francês chamado Remy, que sonha se tornar um grande chef de cozinha. Para realizar seu sonho, Remy leva sua família do interior da França para o coração de Paris. Nessa jornada, acaba chegando por mero acaso logo no restaurante do seu chef predileto, Auguste Gusteau. Quando Remy ajuda a criar a receita de uma sopa única – que conquista críticas elogiosas em capas de revistas e jornais internacionais –, acaba dando início a uma incrível e emocionante corrida de ratos em toda a cidade, o que permite a ele conquistar o impossível e o seu verdadeiro dom. O elenco que dubla os personagens da animação é composto por: Patton Oswalt (da série "The King of Queens") dubla o protagonista, o rato Remy. Brad Garrett, dá voz ao chef Auguste Gusteau. O pai de Remy, Jango, é dublado por Brian Dennehy ("Assalto à 13ª. D.P."). Outras vozes conhecidas são de Janeane Garofalo (da série "The West Wing"), Ian Holm ("O Senhor dos Anéis"), além de Lou Romano e Peter Sohn, que participaram de "Os Incríveis".

Juno (2007)
1 Oscar - Melhor Roteiro Original
Juno MacGuff (Ellen Page) é uma adolescente que engravida de maneira inesperada de seu colega de classe Bleeker (Michael Cera). Com a ajuda de sua melhor amiga, Leah (Olivia Thirlby), e o apio de seus pais, Juno conhece um casal que está disposto a adotar seu filho, que ainda nem nasceu. A joven atriz canadense Ellen Page, que está chamando a atenção de Hollywood, por seu trabalho no filme independente "Juno", onde atua com a atriz Jennifer Garner, comentou que se encantou em atuar neste longa-metragem, embora tenha sofrido um pouco durante as filmagens. "A roupa que tinha de usar, com uma barriga de grávida, era pesada, incômoda e me fazia suar muito na barriga. Acho que emagreci alguns quilos, era demais", comentou. O Festival de Cinema de Roma deu o prêmio Marco Aurélio de melhor filme para "Juno", do diretor canadense Jason Reitman. Bem recebido pela crítica, "Juno" é protagonizado pela atriz canadense Ellen Page e conta a história de uma jovem de 16 anos do estado americano de Minnesota que tem uma gravidez não planejada. Segundo o júri presidido pelo roteirista e cineasta bósnio Danis Tanovic, o longa-metragem foi premiado por apresentar a história "de maneira convincente e com algumas pinceladas de humor".

A Bússola de Ouro (2007)
1 Oscar - Melhor Efeitos Visuais
Baseado no primeiro livro de uma trilogia escrita por Philip Pulman, "Fronteiras do Universo: A Bússola Dourada" é uma marcante aventura fantástica que tem seu desenrolar n aventureira que parte numa viagem para encontrar e salvar o seu melhor a amigo, Roger, e termina numa estimulante jornada para salvar, não somente o seu próprio mundo mágico, como também o nosso. No elenco de "A Bússola de Ouro", está Nicole Kidman (ganhadora do Oscar pelo seu papel em "As Horas", que interpretará a primeira vilã deum mundo paralelo onde as almas das pessoas se manifestam como pequenos animais, ursos falantes travam batalhas e as crianças desaparecem misteriosamente. A protagonista da história é a jovem de 12 anos chamada Lyra, uma garota sua carreira, Sra. Coulter, uma socialite incrivelmente glamourosa e perigosa; Daniel Craig também contracenará com Kidman, vivendo um impiedoso aventureiro e erudito que possui um passado misterioso. A protagonista, por sua vez, é Dakota Blue Richards, uma estreante que participou de um teste na Inglaterra. A garotinha foi escolhida dentre 10.000 jovens entre 10 a 13 anos. Na equipe de atores, também encontram-se outras personalidades conhecidas como Eva Green, a eterna Isabelle de "Os Sonhadores" e par romântico do James Bond em "007 - Cassino Royale" e Sam Elliot, que já atuou em produções como "Hulk", "Fomos Heróis" e "Obrigado Por Fumar". O filme foi roteirizado por Chris Weitz, que teve acesso à trilogia de Pulman em 2000, quando estava realizando o longa "Era Uma Vez Um Rapaz". Weitz disse que se surpreendeu com a imaginação de Pulman e logo sentiu-se atraído pela adaptação. "Fronteiras do Universo: A Bússola Sagrada" é um filme que mistura fantasia com realidade que promete agradar o público em geral.

Elizabeth: A Era de Ouro (2007)
1 Oscar - Melhor Figurino
A rainha Elizabeth I é mais uma vez apresentada nas telas, mas dessa vez ela reaparece após uma passagem de tempo de cerca de quinze anos após o filme "Elizabeth". Realizado pelos mesmos produtores, esse novo trabalho deve ser centralizado no relacionamento de sua majestade e a rainha da Escócia, Mary, interpretada por Samantha Morton ("O Libertino"); o início da falada guerra contra a Espanha e o confuso e turbulento relacionamento da monarca com Sir Walter Raleigh (Clive Owen, de "Closer - Perto Demais"). Nas palavras do diretor Shekhar Kapur (que também dirigiu Blanchett em "Elizabeth"), o longa-metragem “é sobre a batalha entre sua vida como rainha e sua vida pessoal. Termina na destruição da armada espanhola em larga escala”. As gravações do deste projeto foram iniciadas em junho de 2007 e prometem imagens grandiosas, trazendo ainda o respeitado ator Geoffrey Rush ("Shakespeare Apaixonado") de volta ao papel de Sir Francis inteiramente captada na Inglater Walsingham. A superprodução está sendo ocorreu com a primeira película. Tim Bevan, que assina a produção de filmes bem sucedidos como a franquia "O Diário de Bridget Jones" e "A Intérprete", fecha parceria aqui com Jonathan Cavendish e Eric Fellner ("Orgulho e Preconceito") na direção de produção deste longa-metragem. Dedicando-se a dar continuidade ao primeiro trabalho que narrava a história de uma das rainhas maisra, como controversas da história da Inglaterra, Shekhar Kapur pretende mais uma vez uma estudada versão dessa personalidade.

Desejo e Reparação (2007)
1 Oscar - Melhor Trilha Sonora Original
o namorado acusado injustamente por um crime que não cometeu. A apaixonada Cecilia Tallis (Keira Knightley, da franquiaBaseado no livro homônimo de Ian McEwan, "Atonement" conta o drama de uma jovem que tem "Piratas do Caribe") está extasiada pelo jovem e ético Robbie Turner (James McAvoy, de "As Crônicas de Nárnia"), e tudo vai bem até o dia em que a irmã de Cecília acusa Robbie de tê-la agarrado à força. Em meio a toda esta confusão, ainda acontece uma guerra no país, que deixa tudo e todos ain disparou: "É um filme provocativo com o qual você pode ter uma ótima discussão sobre”. Este longa, que marcou a abertura do Festival de Cinema de Veneza, reúne a bem sucedidas parceria realizada em um outro drama: "Orgulho e Preconceito". Nesse novo filme dirigido por Joe Wright, ele fez questão de trazer parte da sua equipe do sucesso anterior, reunindo no elenco Knightley e Brenda Blethyn, e o produtor Paul Webster (responsável também pela produçda mais desesperados com a situação de calamidade enfrentanda pelos cidadãos ingleses. Sobre o trabalho, Keira Knightleyão "Diários de Motocicleta"). Filmado inteiramente na Inglaterra, esse filme abusa de locações já visitadas anteriormente, como o Surrey e Lincolnshire, prometendo das a essas imagens uma nova visão. O cineasta Joe Wright, vindo da televisão, tem declarada admiração pelos escritores britânicos e diz-se fascinado pela possibilidade de levar essas histórias às telas. Assim como "Atonement" traz uma adaptação, "Orgulho e Preconceito" foi extraído do famoso livro escrito por Jane Austen, um marco da literatura inglesa.

Once (2006)
1 Oscar - Melhor Canção Original
Pelas ruas de Dublin, um imigrante tcheco toca suas composições próprias para arrecadar alguns trocados. Passando um dia por acaso , uma pianista se encanta pelas melodias e entra, sem querer, na vida do estrangeiro. Quando menos percebem os dois estão compondo canções sentimentais juntos, mas encontram algumas dificuldades para dar início a um romance. Ela é casada e ele vem de um relacionamento amoroso frustrado.

The Counterfeiters (2007)
1 Oscar
- Melhor Filme Estrangeiro
"The Counterfeiters", drama austríaco sobre o Holocausto, recebeu o Oscar de melhor filme de língua estrangeira. O longa, dirigido por Stefan Ruzowitzky, é o primeiro da Áustria a ganhar nesta categoria e o segundo a ter uma indicação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. "The Counterfeiters" trata de temas que já se saíram bem na história do Oscar: a 2a Guerra Mundial e o Holocausto. O filme mostra campos de concentração de uma perspectiva diferente, baseado em relatos verídicos. Um falsificador e outros prisioneiros são obrigados a trabalhar para os nazistas, fabricando notas de dinheiro falsas. Os alemães querem usar o dinheiro falso para prejudicar as economias dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, mas os prisioneiros tentam frustrar o plano.

Freeheld (2007)
1 Oscar
- Melhor Documentário Curta-Metragem
“Freeheld”, filme sobre a história dos últimos meses de vida da policial Laurel Hester e da luta que travou para que sua companheira, Stacie Andree, tivesse direito à pensão depois da sua morte. Dirigido por Cynthia Wade, a produção já era considerada uma das favoritas ao prêmio. Para filmar o documentário, Cynthia Wade percorreu caminhos difíceis, quase sempre deparando-se com questões éticas instransponíveis. Ao longo de oito semanas, antes de Laurel falecer em 2006 vítima de um câncer no pulmão, Cynthia coletou diversos depoimentos do casal, sempre tomando cuidado para não tocar em questões muito íntimas, que eventualmente pudessem comprometer o resultado final de seu trabalho. A história de Laurel e Stacie mereceu a atenção da mídia em 2005. Devido a uma falha no sistema de pagamento de pensão de servidores públicos no Estado de Nova Jersey, ficou decidido que apenas casais heterossexuais casados poderiam dividir esse benefício com seus companheiros. Foi aí que a luta de Laurel começou. Todos os momentos que culminaram na vitória do casal frente à legislação do Estado, desde os primeiros julgamentos até a morte de Laurel, são contados em “Freeheld”.

Taxi to The Dark Side (2007)
1 Oscar - Melhor Documentário
Documentário que apresenta a cruel prática de tortura cometida pelos Estados Unidos no Afeganistão, Iraque e Baía de Guantanamo (Cuba). O filme tem como pano de fundo a história de um motorista de táxi afegão que foi preso, torturado e morto em 2002. Habitualmente, quando se envolve em polêmicas sobre trailers e cartazes, a Motion Picture Association of America (MPAA), órgão que classifica os lançamentos de cinema nos EUA, os proíbe por serem violentos ou adultos demais. A controvérsia mais recente se mistura com política. A MPAA proibiu de circular nos cinemas dos EUA um pôster do documentário Taxi to the Dark Side, de Alex Gibney (Eron), sobre práticas de tortura do exército estadunidense no Afeganistão, no Iraque e em Guantânamo. No cartaz, dois oficiais conduzem um preso encapuzado e suas sombras formam as listras da bandeira do país.

Le Mozart des Pickpockets (2006)
1 Oscar -
Melhor Curta-Metragem
Em Paris, os amigos Philippe e Richard são batedores de carteira que vivem de pequenos furtos. Um dia, inesperadamente, se vêem responsáveis por uma criança romena, surda e muda. Primeiro eles querem se ver livres do menino; depois arranjam uma forma de colocá-lo para trabalhar; por fim, mesmo com a barreira da língua, a criança acaba conquistando os dois homens e encontra uma maneira de ajudá-los em seu "trabalho".


Peter & the Wolf (2006)
1 Oscar
- Melhor Animação Curta-Metragem
Co-produção entre Inglaterra e Polônia que recria a clássica história do garoto que, junto com seus amigos, decidem se arriscar para enfrentar um perigoso lobo. Outro título dado à animação é Sergei Prokofiev's Peter & the Wolf, já que é baseado na obra do compositor.